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CO2 Dióxido de carbono (CO2) é um composto químico gasoso que provoca desequilíbrio no efeito estufa

Dióxido de carbono (CO2) é um composto químico gasoso que provoca desequilíbrio no efeito estufa

Excesso de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera

Essas emissões excessivas de dióxido de carbono na atmosfera têm graves consequências. A atividade agropecuária e o transporte são importantes fontes de emissões, e as mudanças no uso da terra, como o desmatamento e as queimadas, afetam os reservatórios naturais de carbono. Simultaneamente, os sumidouros (ecossistemas com a capacidade de absorver CO2) e os sequestradores de carbono também são afetados.


Esses desequilíbrios contribuem para o aumento da concentração de CO2 na atmosfera, iniciado durante a Revolução Industrial com a utilização massiva de carvão mineral e petróleo como fontes de energia. Mesmo com acordos e convenções climáticas,como o Acordo de Paris, as emissões de CO2 continuam aumentando, com países como a China, Estados Unidos e Índia liderando a lista dos maiores emissores, segundo o Climate Watch Data.

Qual é o perigo do CO2?

A alta concentração de dióxido de carbono na atmosfera resulta em poluição do ar, chuva ácida e desequilíbrio no efeito estufa. Isso leva ao aumento da temperatura global, causando mudanças climáticas, derretimento de calotas de gelo e elevação do nível dos oceanos. Esses efeitos geram a degradação do meio ambiente, afetando ecossistemas, paisagens e a saúde humana.

Segundo um estudo da Faculdade de Medicina da USP, a poluição do ar causada pelo CO2 está relacionada ao aumento de doenças respiratórias e cardiovasculares, principalmente em idosos, crianças e pessoas com problemas respiratórios. Entre os sintomas e consequências estão:

  • Maior incidência de asma e bronquite;

  • Aumento das crises de asma e dor precordial (desconforto torácico);

  • Limitação funcional;

  • Maior utilização de medicamentos;

  • Aumento do número de consultas em pronto-socorro e internações hospitalares;

  • Grande prejuízo para a economia por conta dos gastos com saúde pública.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) estimou que as pessoas, em seus 34 países-membros, estariam dispostas a pagar US $1,7 trilhão para evitar mortes causadas pela poluição do ar. Porém, em junho de 2022, dados do Noaa indicaram que as emissões de CO2 chegaram a 50% acima dos níveis pré-industriais.

Milho e outras culturas não se adaptam aos altos níveis de dióxido de carbono

Embora a fotossíntese permita que as plantas convertam dióxido de carbono em produção, uma pesquisa da Universidade de Illinois descobriu que algumas safras, como o milho, não conseguem aproveitar efetivamente os benefícios do dióxido de carbono extra, pois estão adaptadas a um ambiente pré-industrial.

A maioria das plantas, como soja, arroz, canola e árvores, pertence ao grupo C3, que fixa o dióxido de carbono em um carboidrato com três átomos de carbono durante a fotossíntese. Por outro lado, o milho, o sorgo e a cana-de-açúcar são classificados como plantas C4, pois fixam o dióxido de carbono em um carboidrato com quatro carbonos. Em média, as safras C4 são 60% mais produtivas do que as C3.

Embora as safras C3 possam se tornar mais produtivas em ambientes com altos níveis de dióxido de carbono, imitando as condições atmosféricas futuras, as safras C4 não demonstram aumento de produtividade nesse cenário. Portanto, o dióxido de carbono não apenas causa poluição e problemas de saúde, mas também limita a produção de culturas essenciais à sobrevivência humana, como o milho.

Alternativas para controle

Para lidar com o problema do dióxido de carbono, é necessário adotar medidas de controle e neutralização. O sequestro de carbono da atmosfera é uma solução importante, que pode ser alcançada por meio de técnicas como reflorestamento, captura por eletrólise e sequestro geológico de carbono. Este último busca devolver o carbono comprimido para o subsolo por meio de injeções em um reservatório geológico.

Além disso, a transição para fontes de energia renováveis e a adoção de políticas governamentais mais rígidas para controle de emissões são essenciais.A nível individual, é recomendado reduzir o consumo de carne e produtos de origem animal, optar pelo transporte público e escolher veículos de baixa emissão de CO2. (Veja algumas medidas sugeridas para a cidade de Nova Iorque).



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