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O que quer o Brics? Pelo que exatamente luta? O que realmente importa para o grupo? São questões cada vez mais difíceis de responder / BRICS Brasil

O que quer o Brics? Pelo que exatamente luta?

O que realmente importa para o grupo?

São questões cada vez mais difíceis de responder / BRICS Brasil


O Brics vive hoje a tragédia dos comuns: o livre acesso e a demanda irrestrita (um paragrafozinho a mais todos os anos) de um recurso finito condena estruturalmente o objeto (a declaração em si) e provoca seu esgotamento. Quantos mais temas, menos força.

O que quer o Brics? Pelo que exatamente luta? O que realmente importa para o grupo? São questões cada vez mais difíceis de responder.

É uma pena e é uma contradição. Justo no momento histórico em que o Brics ultrapassa o G7 em participação do PIB global.

Desde a criação do grupo e contando apenas seus cinco primeiros países-membros, o que era uma derrota nessa competição por relevância econômica (Brics 26% x 34% G7) virou uma apertada vitória quando se mede a riqueza pela paridade do poder de compra (32% x 30%).

Participar ativamente do Brics permite ao Brasil fortalecer sua autonomia estratégica, diversificar parceiros e moldar novas arquiteturas globais de poder. Reforça nossa posição histórica de autonomia e pluralidade de alianças. Proporciona uma plataforma de cooperação Sul-Sul e interlocução privilegiada na busca por acesso a mercados na Ásia.

O ponto não é "se" o Brics faz sentido para o Brasil, mas "como" tem se comportado e para onde ruma com a ampliação desorganizada de países.


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