O que quer o Brics? Pelo que exatamente luta? O que realmente importa para o grupo? São questões cada vez mais difíceis de responder / BRICS Brasil
- Journal World

- 6 de jul.
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O que quer o Brics? Pelo que exatamente luta?
O que realmente importa para o grupo?
São questões cada vez mais difíceis de responder / BRICS Brasil
O Brics vive hoje a tragédia dos comuns: o livre acesso e a demanda irrestrita (um paragrafozinho a mais todos os anos) de um recurso finito condena estruturalmente o objeto (a declaração em si) e provoca seu esgotamento. Quantos mais temas, menos força.
O que quer o Brics? Pelo que exatamente luta? O que realmente importa para o grupo? São questões cada vez mais difíceis de responder.
É uma pena e é uma contradição. Justo no momento histórico em que o Brics ultrapassa o G7 em participação do PIB global.
Desde a criação do grupo e contando apenas seus cinco primeiros países-membros, o que era uma derrota nessa competição por relevância econômica (Brics 26% x 34% G7) virou uma apertada vitória quando se mede a riqueza pela paridade do poder de compra (32% x 30%).
Participar ativamente do Brics permite ao Brasil fortalecer sua autonomia estratégica, diversificar parceiros e moldar novas arquiteturas globais de poder. Reforça nossa posição histórica de autonomia e pluralidade de alianças. Proporciona uma plataforma de cooperação Sul-Sul e interlocução privilegiada na busca por acesso a mercados na Ásia.
O ponto não é "se" o Brics faz sentido para o Brasil, mas "como" tem se comportado e para onde ruma com a ampliação desorganizada de países.

































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