Os números GUERRA O Ministério da Saúde de Gaza publica regularmente o número de mortes nas redes sociais, com uma divisão separada no número de mulheres, crianças e idosos.
Os números não indicam a causa da morte, mas descrevem os mortos como vítimas da GUERRA que iniciou pelo ataque de 250 mortes pelos ataque do dia 07.
O ministério também fornece números de feridos e desaparecidos.
Alguns dos corpos permanecem presos sob pilhas de escombros, afirma a organização humanitária Crescente Vermelho Palestino.
Autoridades do Ministério da Saúde dizem que os números de mortes são registrados por profissionais médicos antes de serem repassados a eles e os números incluem apenas pessoas registradas como mortas no hospital.
Os números não fazem distinção entre mortes de militares e civis.
E, como não levam em conta aqueles que morreram no local das explosões e cujos corpos não foram encontrados ou enterrados imediatamente, pode haver uma subcontagem, dizem as autoridades de Gaza.
Esse ponto foi amplificado pela administração Biden na semana passada, quando um alto funcionário dos EUA disse que o número de mortos provavelmente seria maior do que os números divulgados.
"Achamos que são muito altos, francamente", disse Barbara Leaf, secretária de Estado adjunta para Assuntos do Oriente Próximo, ao Comitê de Relações Exteriores da Câmara, "e pode ser que sejam ainda maiores do que os citados".
Isso contrasta fortemente com a opinião do próprio Biden, que, em 25 de outubro, disse não ter “nenhuma noção de que os palestinos estão dizendo a verdade sobre quantas pessoas foram mortas”.
No entanto, ele não forneceu nenhuma razão para seu ceticismo.
Um dia depois de Biden ter rejeitado os números, o Ministério da Saúde de Gaza forneceu mais informações, publicando uma extensa lista de nomes de todos aqueles que foram mortos entre 7 e 26 de outubro.
A lista incluía mais de 6 mil nomes completos com idade, sexo e números de identidade.
Como foi compilado? A BBC conversou com pessoas envolvidas na coleta e organização dos dados, assim como com um acadêmico que verificou se havia duplicatas na lista de nomes.
Também falamos com um grupo de investigação independente, o Airwars, que está no processo de comparar as mortes que investigou com nomes que constam na lista do Ministério da Saúde, e com a ONU - que avaliou os números de mortes em Gaza durante períodos anteriores ao conflito.
GUERRA
Redação
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