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Foto do escritorAB Agência Brasil

Total de mortos vai a 181 em Petrópolis - RJ há muitos desaparecidos


Total de mortos vai a 181 em Petrópolis - RJ há muitos desaparecidos

Total de mortos vai a 137 em Petrópolis; há 200 desaparecidos e 967 desabrigados

Quinto dia de buscas por vítimas da tragédia deve ser chuvoso na Serra. Na tarde desta sexta-feira (18), a Defesa Civil voltou a acionar sirenes na cidade por conta da forte chuva que caía por volta das 19h40.

As tentativas de encontrar sobreviventes e resgatar corpos de vítimas da chuva em Petrópolis seguem neste sábado (19). É o quinto dia de buscas ligadas à tragédia, que até a manhã deste sábado (19) deixou 137 mortos, mais de 200 desaparecidos e 967 pessoas desabrigadas.

As equipes do Corpo de Bombeiros se dividem em três áreas principais — os setores Alfa, Bravo e Charlie, que abrangem regiões como o Morro da Oficina, a Rua Teresa, o Alto da Serra, a Chácara Flora, a Vila Felipe, Caxambu e localidades vizinhas. O posto de Comando Central está localizado no 15º Grupamento de Petrópolis.

Durante a sexta-feira, a população do município temeu que novos deslizamentos pudessem acontecer. Isso porque voltou a chover forte na cidade no início da noite. Sirenes no primeiro distrito foram acionadas, mas por volta das 21h30 a chuva deu uma trégua.


Para este sábado, a previsão é de que chova ao longo dia. O Climatempo tempo prevê que o dia deve ser de sol, com muitas nuvens e com períodos nublados, com chuva a qualquer hora. O volume de precipitação pode chegar a 22 milímetros ao longo do dia.


Números da tragédia (até 0h de sexta-feira):


Mortos - 137

Desaparecidos - 213

Desabrigados - 967


Petrópolis - RJ

Tragédia

forte chuva de 260 milímetros em 6 horas

Muita agua em pouco tempo um temporal

Enxurrada leva tudo rio abaixo, veículos e muita lama do morro.

A PIOR CHUVA EM QUASE UM SÉCULO EM PETRÓPOLIS

"O máximo que consegui foi quebrar a janela. Enquanto o ônibus era arrastado, bateu no muro e eu só pulei. Não teve muito o que fazer com as outras pessoas. Quem conseguiu pular no muro, no susto, pulou. E quem não conseguiu não tinha mais como pular."

O relato dramático é de Fernanda Rodrigues Vieira, de 18 anos. Ela e um amigo estavam entre os que protagonizaram as cenas de dois ônibus sendo carregados pela força das águas na tragédia que tirou a vida de mais de 130 pessoas ( saiba quem são) em Petrópolis, Região Serrana do Rio de Janeiro. Eram mais de 200 desaparecidos até o envio desta newsletter.

Esta foi a maior chuva a cair na cidade desde 1932, quando começaram as medições. Em apenas 3 horas, foram 230 milímetros, valor previsto para o mês inteiro. Casas foram destruídas em meio à queda de barreiras, e as ruas foram transformadas em rio pela enxurrada que levou carros, móveis e pessoas. Corpos podiam ser vistos após o nível do rio baixar. As buscas já entraram no quinto dia, e a cidade segue coberta por lama e com lixo espalhado. Famílias seguem desabrigadas e com medo do impacto de novos temporais.




Corpos aparecem em Petrópolis, RJ, após nível do rio descer; Defesa Civil confirma 38 mortos

Vítimas foram encontradas na região central da cidade na noite desta terça-feira (15). Prefeitura decretou estado de calamidade pública. Corpos começaram a ser recolhidos.

Os corpos de vítimas do temporal que atingiu a cidade de Petrópolis, na Região Serrana do Rio, na tarde desta terça-feira (15) começaram a aparecer nas ruas da cidade depois que o nível do rio baixou.

A Defesa Civil confirmou, oficialmente, 38 mortes na manhã desta quarta (16). A reportagem da Inter TV passou pela região central e encontrou seis corpos. O registro foi feito pela cinegrafista Juliana Nascimento (vídeo acima). Fontes que trabalham no local relataram ainda a existência de outros seis corpos na região central.

x bombeiros

Foram registradas pela Defesa Civil 95 ocorrências, entre os 80 deslizamentos e 11 pontos de alagamentos. Em seis horas, choveu mais que o esperado para o mês inteiro, e o índice de chuva chegou a 259 milímetros.

Na noite desta terça, a Prefeitura decretou estado de calamidade pública. A Defesa Civil municipal informou que encontrou os corpos de uma mulher e um homem após a redução do nível da água nas ruas Buarque de Macedo e Souza Franco.

Nível da água desce e mostra rua destruída em Petrópolis

A força da correnteza arrastou carros e assustou pedestres e comerciantes. Também houve queda de barreiras.

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